Finalmente posso postar o segundo post (mais importante do que o primeiro, porque dá continuidade) depois da minha proposta de voltar a me dedicar pro meu blog de costura querido após ter passado uma Páscoa cheia de paz e maravilhosa. MENTIRA, perdi meu emprego no meio do feriado de Páscoa e estou muito grata por isso, porque apesar de ter apostado nesse emprego novo, não era algo que eu gostava e estava mentindo pra mim.
Pedi demissão antes que me mandassem embora. Recebi uma última chance de dar meu melhor lá e resolvi sair. A sensação de não corresponder à expectativa num trabalho novo é muito frustrante, mas eu definitivamente não tenho tempo de viver frustrada com uma escolha errada. Agora é aprender com isso e seguir em frente.
Tenho uma viagem marcada pro Brasil em maio e nem posso começar já a procurar algo novo porque nenhum ser humano me contrataria já dando 2 semanas de férias no primeiro ou segundo mês de trabalho. Portanto, é apertar o orçamento das costurinhas (e outros pequenos luxos) e aguentar até eu voltar.
Se eu não tinha tempo pra costurar, imagina agora! Não saio mais da mesa de costura! A profissão do coração floresce com a chegada da Primavera que me liberta pra vestir um casaco a menos, ter um sol que ilumina minha casa (e minhas fotografias!) e aquece minha alma.
Apesar da estranha sensação de estar desempregada, vou fazer o que mais amo nesse tempo livre sim: me dedicar ao meu hobby preferido que é costurar e ao meu esporte, a corrida de rua que com o tempo, tudo se ajeita:
Os tecidos ainda são os mesmos. Queria me permitir mais agora, comprar mais tecidos mas antes vou fazer um bota fora do que tenho. Sinto-me mais criativa quando proponho isso. Depois eu me permito.
O tempo livre tem sido assim de costurar pequenices, assim como a menina perdeu a carteirinha de trocados pra comprar lanchinhos na escola e pensei que precisava comprar uma nova. Aí lembro que costuro e pra que comprar, se eu sei fazer? E assim tem sido o meu tempo livre: fazendo, costurando o que ia gastar dinheiro pra comprar. O que eu puder fazer ao invés de comprar, eu vou continuar tentando.